MISSOES O FOGO DE DEUS

domingo, 15 de janeiro de 2012

MINHA GRATIDÃO
AO PASTOR RAIMUNDO JOÃO DE SANTANA

       "Tu, porém, vai até o fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias". Dn 12:13

          Sou ternamente grato ao meu Deus pela vida do Pastor Santana. Realmente a sua vida tem servido de exemplo para muitos, inclusive, para a minha vida.
          Tive grata satisafação de trabalhar sob a sua supervisão (Parnamirim, na época), era o início da minha chamada. Eu era bem jovem, mas, ele um homem de visão aguçada, viu em mim uma chamada inequívoca de Deus.
       Me apresentou ao presbitério, aprovou a minha consagração à ministro, mas, não parou por aí; quando Deus me chamou para as missões tranasculturais, no continente africano, ele com a sua paixão missionária, me motivou sobremaneira. Tive a honra de tê-lo na minha despedida no aeroporto, e ouví-lo dizer: "Eu vi Severino nascer, ví ele crescer e vou vê-lo voar". Suas sinceras palavras, meu pastor, foram fortalecedoras demais para a minha vida e da minha esposa.
      Quando precisei regressar do campo missionário,  ele outra vêz estava lá no aeroporto, para me recepcionar, agora, como pastor presidente da igreja no nosso estado. Como foi gratificante ouví-lo cantar: "Sois bem vindos! Sois bem vindos", campeões de Jeová"! Aquelas imagens ainda estão indeléveis em minha memória.
       Minha gratidão, meu pastor, por acreditar em minha chamada, e me confiar uma igreja, mais uma vêz.
       Vinte e dois anos se passaram, aprendi muito com o senhor.
Minha congratulações por sua vida, seus ensinos, seu ministério, seu companheirismo e por sua família.
       Deus continue cuidando da sua vida até o tempo que ele determinar.

MULHERES AFRICANAS EM DESTAQUE

Apesar da barbárie que sofrem as mulheres africanas, elas não desistem de lutar por aquilo que elas acreditam. E muitas delas tem se destacado no cenário politico mundial.
Em 110 anos de história o Prêmio Nobel da Paz, agraciou 12 mulheres de todo o mundo, destas 3 foram africanas.
A ecologista queniana Wangari Muta Maathai que faleceu de câncer no final de Setembro de 2011.
Wangari Muta Maathai

E as liberianas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee.
Ellen Johnson Sirleaf foi à primeira mulher africana a ser eleita, democraticamente, Presidente. Ela tomou posse em 16 de janeiro de 2006, convertendo-se na primeira mulher chefe de Estado tanto na Libéria como no continente africano.
Desde então ela muito tem contribuído para a paz na Libéria, para a promoção do desenvolvimento económico e social e para reforçar a posição das mulheres.
 Ellen Johnson Sirleaf

Por seu lado a ativista liberiana Leymah Gbowee uma das três laureadas, conseguiu mobilizar e organizar as mulheres de etnias e religiões diferentes, a fim de conseguir acabar com a guerra na Libéria e garantir a sua participação nas eleições. Ela liderou uma 'greve de sexo' na Libéria em 2002.
Essa iniciativa levou as liberianas de todas as confissões religiosas a negar sexo aos homens até que cessassem os combates, o que obrigou Charles Taylor, ex-chefe de guerra convertido em presidente, a associá-las às negociações de paz.
As mulheres se negaram a fazer sexo com os maridos até o fim dos combates.
Leymah Gbowee quando era pequena, ela era chamada de Red (vermelha), por sua pele clara, relatou a liberiana no livro autobiográfico "Mighty Be Our Powers: How Sisterhood, Prayer, and Sex Changed a Nation at War" ("Poderosos sejam nossos poderes: como a comunidade de mulheres, a oração e o sexo mudaram uma nação em guerra").

 Leymah Gbowee

Desde que se tornou conhecida no movimento pacifista, esta quarentona corpulenta, originária da etnia Kpellé, ganhou outro apelido no cenário internacional: "a guerreira da paz".
Contra os demônios da guerra, Leymah Roberta Gbowee chamou as mulheres a orar pela paz, sem distinção de religião e frequentemente vestidas de branco.
"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo a menos que as mulheres tenham as mesmas oportunidades do que os homens". Escreve o comité do prêmio Nobel em comunicado.
    A cerimónia de entrega do Nobel está marcada para 10 de Dezembro, em Oslo.