MISSOES O FOGO DE DEUS

domingo, 11 de setembro de 2011

DIA NACIONAL DE MISSÕES
O TEMPO DE SEMEAR!

Quero louvar a Deus  pelos missionários do Rio Grande do Norte, que estão no árduo labor da ceifa das almas para o reino de Deus.
Jesus disse que o semeador SAIU à SEMEAR. Ninguém semeia sem sair. Jesus veio para semear. Portanto, ele nos deus o exemplo: "Assim como o meu pai me enviou eu vos envio a vós".
Tal qual a parábola do semeador, o missionário enfrenta as intempéries, as aves que destroem as sementes, os espinhos e as pedras, que dificultam o germinar ou o frutificar da semente. Mas, regozija-se com a semente que germina e produz frutos para a vida eterna.
E depois será galardoado nas mansões eternas.
Um forte abraço, meu companheiro de prelo.


sábado, 9 de julho de 2011

NASCE MAIS UMA NAÇÃO AFRICANA: O SUDÃO DO SUL
             No dia 09 de julho próximo a mamã África ganha mais um filho, depois de longos anos de sangrentos combates e dois milhões de mortos e a fuga massiva de sudaneses para os países vizinhos. Surge o 54º país no continente africano, cuja capital é Juba.
Separando-se oficialmente, do norte depois de cinquenta anos de conflitos que mergiram o novo país numa miséria da qual espera sair graças a suas ricas reservas de petróleo.
O chefe do Parlamento, James Wanni Igga, anunciou a "declaração de independência do Sudão do Sul" diante de milhares e habitantes eufóricos e pouco depois hasteou a bandeira do novo Estado, da África.
             Em seguida, Salva Kiir prestou juramento neste sábado como primeiro presidente do Sudão do Sul. Kiir assinou a Constituição transitória e comprometeu-se a "favorecer o desenvolvimento e o bem-estar do povo do Sudão do Sul".
             Uma multidão em delírio celebrou à meia-noite de sexta-feira para sábado, em Juba, a proclamação da independência.
Ao soar os sinos de meia-noite, uma explosão de alegria comemorou a chegada do primeiro dia de vida do novo Estado. "Somos livres! Somos livres! Adeus ao norte, bem-vinda a felicidade!", clamava em meio à multidão Mary Okach.
            "Lutamos muitos anos e este é nosso dia, vocês não podem imaginar como me sinto", declarou por sua vez o estudante universitário Andrew Nuer, 27 anos, que viajou do Cairo especialmente para assistir aos festejos da independência.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

EXEMPLO DE UNIÃO
Estamos chegando aos cem anos da Igreja Evangélica a Assembléia de Deus no Brasil. Que bela história! Ouvi certa vez um determinado político de Portugal afirmar, que, quem não tem passado não tem futuro. 
Realmente, o nosso passado é fenomenal, uma história marcada por dois homens resignados e convictos, que tinham uma inequívoca missão outorgada por Deus Daniel Berg e Gunnar Vingren. 
Ambos tinham os mesmos objetivos, a mesma visão, deixaram-nos um legado digno de todos nós obreiros de Deus, imitá-los. O amor, a união a simplicidade, o caráter manso e humilde, que é próprio de todo servo de Deus.
Talvez tenha sido a expressiva união desses dois triunfantes baluartes de Deus, que os fez realizar tamanha obra. 
É, realmente, não podemos ver o mesmo acontecendo depois de cem anos. Pelo contrário, somos testemunhas  de perfídias e muitos conflitos, disputas por espaço e poder, é a ávida ganância inoculada no cerne da alma daqueles que se dizem ministros de Cristo, que deveriam servir de exemplo ao rebanho. Por favor: não tentem me convencer; afirmando que isso é normal, são apenas divergências corriqueiras, que isso é comum em qualquer instituição. Não! Dentro das quatro paredes, no lugar sagrado, e entre os servos do mais humilde homem que já viveu na terra - Jesus de Nazaré, isso não pode ocorrer. Onde está o amor, que tem sido pregado durante cem anos? É, parece que estamos completando cem anos sem termos compreendido bem o que nos ensinou, não só os missionários, mas, o nosso MAIOR MISSIONÁRIO: JESUS CRISTO. 

 DUAS VIDAS ABRASADAS SÃO ENVIADAS AO BRASIL 
  
         “Ao ouvirem pela primeira vez o nome do lugar para onde Deus os chamara, não sabendo onde era, foram até a biblioteca pública da cidade, onde descobriram que o Pará ficava no Norte do Brasil”.
§  Gunnar Vingren
Gunnar Vingren nasceu num lar cristão, os seus pais eram de uma igreja tradicional na Suécia. Todavia, foi no ano de 1896 que ele teve a sua real conversão, aos 17 anos, em um culto de vigília de ano novo. No mesmo ano, substituiu o seu pai na direção da Escola Dominical de sua Igreja. Naquele mesmo ano, um artigo de uma revista, que falava sobre o sofrimento de tribos nativas no exterior, o levou às lagrimas; algo acendeu a chama de missões no seu coração. Ele tomou uma decisão que mudaria o rumo da sua vida: “subi para o meu quarto e ali prometi a Deus pertencer-lhe e pôr-me à sua disposição, para honra e glória do seu nome. Orei também insistentemente para que ele me ajudasse a cumprir esta promessa”, relata o homem de Deus.
         Em setembro do ano de 1904, Gunnar Vingren iniciou os seus estudos teológicos no Seminário Batista Sueco, em Chicago – EUA. Quatro anos depois terminou os seus estudos e se dispôs à obra missionária. Nessa a Convenção Geral Batista dos Estados Unidos decidiu enviá-lo como missionário para Rassam, na Índia, acompanhado da sua noiva. No início, Vingren se convenceu de que esta era à vontade Deus, mas durante a convenção, Deus mostrou-lhe o contrário. Voltando à sua igreja, enfrentou uma grande luta por causa de sua decisão. Até a moça com quem era noivo, rompeu o noivado. Ao receber a carta dela, respondeu: “seja feita a vontade do Senhor!”.
         Por esse tempo, despontava um grande avivamento nos Estados Unidos, que culminou no atual avivamento pentecostal. Nessa época, uma irmã que tinha o dom de interpretar línguas, foi usada por Deus para dizer-lhe que seria enviado para o campo missionário, mas somente depois de ser revestido de poder.
           No verão de 1909, Deus, encheu o coração de Vingren com o desejo de receber o batismo no Espírito Santo. Em novembro daquele ano, ele pediu permissão à sua igreja para visitar a Primeira Igreja Batista Sueca, em Chicago, onde se realizava uma série de conferências.  O seu objetivo era buscar o batismo no Espírito Santo. Após cinco dias de busca incessante, foi revestido de poder, falando em outras línguas como os discípulos no Dia de Pentecostes.
         Foi nessas conferências que ele conheceu Daniel Berg, que posteriormente se tornaria seu grande amigo e companheiro de uma grande obra.

§  Daniel Berg - 
Nascido na pequena cidade de Vargon, às margens do lago de Vernern, na Suécia,

no ano de 1884.

Também oriundo de igreja tradicional, Daniel Berg, por motivos financeiros, viajou aos Estados
Unidos em 25 de março de 1902, para Boston. De Boston, viajou para Providence, Rhode Island,
para se encontrar com amigos suecos, que lhe conseguiram um emprego numa fazenda. Permaneceu
nos Estados Unidos por sete anos, onde se especializou como fundidor.
      Com saudades do lar, retornou à cidade natal, onde o tempo parecia parado. Chegou ao seu conhecimento que o seu melhor amigo de infância havia recebido o batismo no Espírito Santo. A mãe do amigo insistiu para que Daniel o visitasse. Ele aceitou o convite. No caminho, estudou  passagens bíblicas onde se baseava a “nova doutrina”.  A o chegar à igreja do seu amigo o encontrou pregando.
         Sentou e prestou atenção na mensagem. Após o culto, os amigos conversaram longamente sobre a nova doutrina. Daniel demonstrou ser favorável. Em seguida, despediu-se e partiu, pois sua intenção não era permanecer na Suécia, mas retornar a América do Norte.
         Em 1909, após despedir-se dos pais, em meio à viagem de retorno aos Estados Unidos Daniel orou insistentemente a Deus, pedindo o batismo no Espírito Santo. Como não estava preocupado como da primeira vez, posto que já conhecia os EUA, canalizou toda a sua atenção à busca da bênção. Ao aproximar-se das regiões norte-americanas, sua oração foi respondida.
         Daquele momento em diante a sua vida mudou. Daniel Berg passou a pregar mais a Palavra de Deus e a contar seu testemunho a todos.
         Ainda no ano de 1909, ocorreu uma conferência em Chicago. Daniel encontrou-se com o pastor batista Gunnar Vingren, e ele também havia sido batizado no Espírito Santo. Os dois conversaram horas sobre as convicções que tinham. Uma delas é que tanto um como o outro acreditavam que tinham uma chamada missionária. Quanto mais comentavam, mais a chama ardia em seus corações.
         Quando Vingren pastoreava a igreja batista em South Bend e Daniel Berg trabalhava em uma quitanda em Chicago, um dia o Espírito Santo mandou que este último mudasse para South Bend. Berg deixou o emprego e foi até lá, onde encontrou Vingren, e lhe disse: “irmão Gunnar, Jesus me ordenou para que eu viesse me encontrar com o irmão, para juntos louvarmos o seu nome”. “Está bem! Respondeu Vingren com singeleza.

A CHAMA DO ESPÍRITO DE MISSÕES CHEGA AO BRASIL
   No dia 08 de junho de 1911, o Senhor Jesus batizou a primeira crente brasileira com o Espírito Santo a irmã Celina Albuquerque. Um dia depois, a sua irmã Maria Nazaré recebe a mesma experiência espiritual.
Como ainda eram congregados da Igreja Batista, após o batismo dessas duas irmãs os dois missionários, Gunnar Vingren e Daniel Berg, e mais outros irmãos foram expulsos da Igreja Batista e passaram a se reunir na residência do irmão Henrique Albuquerque, no bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará.
Estava surgindo uma nova agência de Deus no Brasil: as Assembléias de Deus. Esta igreja expandiu a chama pentecostal por todas as regiões brasileiras, sofrendo as implacáveis perseguições do clero católico romano, que tinha o apoio de autoridades arbitrárias, que fechavam templos, torturavam e prendiam os membros da fervorosa e imbatível igreja.
O alvo da nova igreja não se restringe somente ao Brasil, a chama de missões não se restringe nem se detém no Brasil, os crentes levantam os olhos e vêem outras terras prontas para a ceifa. Aleluia!
Entre os 18 crentes que foram expulsos estava o português e até então superintendente da Igreja Batista, José Plácido da Costa, tornando-se o primeiro missionário enviado a Portugal em 1913. Posteriormente, o missionário Daniel Berg vai juntar-se ao missionário José Plácido, na cidade do Porto para implantarem as Assembléias de Deus no Norte de Portugal.
A partir daí, as Assembléias de Deus no Brasil continuam enviando missionários e alcançando diversos povos para Cristo Jesus. Quase em todo o mundo há um missionário brasileiro cheio do fogo do Espírito Santo e de amor pelas almas perdidas, anunciando o evangelho. O Brasil, hoje, é conhecido como um celeiro de missionários. Oremos para que Deus faça sempre arder em nós a chama de missões, e assim possamos pagar a nossa dívida para com os povos.