MISSOES O FOGO DE DEUS

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O AVIVAMENTO DOS CRENTES MORÁVIOS

Nicolas Von Zinzendorf

No dia 13 de agosto de 1727 houve um avivamento missionário entre um grupo de Checos refugiados na Saxônia (atual Alemanha), chamados de Morávios. O líder daquele movimento era Nicolas Von Zinzendorf e esta pequena igreja enviou missinários para todos os continentes da terra e mudou o rumo da nossa história. Já ao fim deste movimento Zinzendorf desejou fortemente enviar um missionário para alcançar os esquimós no Ártico e decidiu desafiar o oleiro da aldeia. Um homem de meia idade, solteiro, que fazia vasos de barro para viver. Mas Zinzendorf não tinha mais dinheiro e nem uma equipe para enviar com ele como fizera no passado. Após orar ele o chamou em um fim de tarde e disse: “Creio que é vontade do Senhor que alcancemos os esquimós e quero lhe desafiar a ser este missionário. Não temos dinheiro para lhe dar portanto, se aceitar você irá como peregrino e com certeza, pela distância e dificuldade de chegar à região, não creio que jamais poderá regressar”.
Aquele oleiro pensou por um momento e disse: “Falar de Jesus ? Se você puder me dar um par de sapatos usados, amanhã cedo eu irei”. Imagino que aquele homem estivesse descalço e sua única exigência ao dar a sua vida à causa de Jesus foi um par de sapatos usados. Hoje, mais de 50% dos esquimós são crentes no Senhor Jesus.
A obediência determina o avanço.

Missionário Ronaldo Lidório

A TEORIA DE MISSÕES DE ZINZENDORF

Zinzendorf estabeleceu alguns princípios que deveriam nortear a atividade missionária dos morávios. Eles são os seguintes:
a) Busquem os primeiros frutos. Zinzendorf dizia aos voluntários que partiam de Herrnhut: “Não tenham como alvo a conversão de nações inteiras. Simplesmente procurem pessoas interessadas pela verdade, que, como o eunuco etíope, pareçam prontas para abraçar o evangelho” (ver Atos 8.27-28). Assim, os missionários morávios não saíam para o campo com expectativas exageradas. Isso os capacitava a enfrentar muitas situações em que os frutos surgiam lentamente, mas também lhes proporcionava profunda alegria quando grandes números de pessoas estavam prontas para abraçar a Cristo. Associada a isso estava a sua dependência do Espírito Santo, que, como o verdadeiro evangelista, os conduziria a almas como Cornélio ou o eunuco.

b) Preguem a Cristo. “Em segundo lugar”, instruía Zinzendorf, “vocês devem ser objetivos e falar-lhes sobre a vida e a morte de Cristo”. Alguns missionários haviam ido para culturas pagãs e tinham tentado em vão ensinar teologia ou começar com verdades sobre Deus. Zinzendorf partia do pressuposto de que os pagãos já sabiam sobre Deus, mas precisavam conhecer sobre o Salvador, especialmente seus sofrimentos sobre a cruz.

c) Vão para os povos esquecidos. As primeiras pessoas buscadas pelos morávios foram os escravos negros. Nos anos seguintes eles foram para os leprosos, os esquimós, os índios, os africanos, e parecem ter sido os primeiros a buscarem sistematicamente a conversão dos judeus.

d) Pelo reino de Cristo. Os morávios têm buscado aumentar o reino de Cristo, e não a sua própria expansão denominacional. Inúmeras sociedades de cristãos zelosos das igrejas tradicionais da Europa e da Inglaterra oraram, contribuíram e forneceram voluntários para a causa missionária mundial dos morávios no século 18.

e) Sejam auto-sustentados. Hutton observou que, na missão das Índias Ocidentais, “por mais de cem anos ninguém recebeu um centavo da Igreja Morávia por seus serviços; cada um... primeiro tinha de ganhar o seu próprio sustento”. Essa política era seguida em toda parte. Na década de 1750, uma carta do Suriname dizia: “O irmão Kam está colhendo café; o irmão Wenzel conserta sapatos; o irmão Schmidt está fazendo uma roupa para um freguês”.

Conclusão
Com seu heroísmo, apego às Escrituras e consagração a Deus, os irmãos morávios, embora pouco numerosos, exerceram uma forte influência espiritual sobre outros grupos e movimentos protestantes, especialmente na Inglaterra.

A convivência com alguns morávios causou profundo impacto em João Wesley e contribuiu para a sua conversão e o surgimento do metodismo. William Carey, o pioneiro das missões batistas, os admirava grandemente e apelou para o seu exemplo de obediência. Eles também inspiraram a criação de duas das primeiras agências protestantes de missões – a Sociedade Missionária de Londres (1795) e a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (1804).

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A IMPORTÂNCIA DA OBRA MISSIONÁRIA PARA A CRIANÇA

"Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque das tais é o reino de Deus" (Lc 18.16).

O mundo tem quase 7 bilhões de habitantes. Desse total, mais de 2 bilhões são crianças. A maior parte dos países concorda que é importante proteger os direitos dessas crianças. Mas muitas ainda sofrem com a fome, as doenças e a violência.
A cada ano, nascem, no mundo todo, 135 milhões de crianças. Destes, quase 10 milhões morrem antes de completar 5 anos de idade. Isso é o mesmo que toda a população da cidade de São Paulo, juntando adultos e crianças.
Metade das mortes de crianças com menos de 5 anos é provocada ou agravada pela subnutrição. Isso significa que 5 milhões de crianças morrem a cada ano de fome ou porque não se alimentam direito e acabam ficando doentes. Esse número equivale a duas vezes toda a gente que mora no Distrito Federal.
Algumas das doenças que mais matam crianças são a pneumonia, a malária e a aids. A cada ano, 530 mil crianças contraem o HIV, vírus que provoca a aids. São mais de cinco estádios do Maracanã lotados de torcedores. Só nos países que ficam ao sul do deserto do Saara, na África, 2 milhões de crianças com menos de 14 anos vivem com HIV.
A violência contra a criança não acontece apenas nas regiões que estão em guerra.
Crianças do mundo todo sofrem também com a violência dentro de casa. Em vários países pobres da África e em alguns da Ásia, nove a cada dez crianças com idade entre 2 e 14 anos apanham, recebem castigos cruéis ou são torturadas pelos pais.
No mundo, mais de 1,8 mil crianças morrem em ataques terroristas. No Iraque, mais de 2,3 mil crianças são mortas por ano, vítimas da guerra.
A organização não governamental (ONG) Salvem as Crianças divulgou relatório informando que a cada minuto morrem cinco crianças no mundo em decorrência da desnutrição crônica. O documento adverte que cerca de 500 milhões de crianças correm risco de sequelas permanentes no organismo nos próximos 15 anos.Mais de 200 milhões de crianças continuam a ser forçadas a trabalhar diariamente no Mundo, alertou a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

De acordo com a ONG, a morte de 2 milhões de crianças por ano poderia ser prevenida se a desnutrição fosse combatida. O documento informa ainda que embora a fome tenha sido reduzida nas últimas duas décadas, pelo menos seis países são mais afetados – cinco estão na África e o sexto é a Coreia do Norte.
Pelos dados da organização, os países africanos – Congo, Burundi, Comores, Suazilândia e Costa do Marfim – têm os piores dados referentes à fome no mundo desde 1990. Situação oposta ocorre no Kwait, na Turquia, Malásia e no México, que conseguiram avançar e registrar melhorias.
Em mais de 20 países as crianças participam diretamente em guerras. Estima-se que entre 200 a 300 mil crianças tenham servido como soldados em conflitos atualmente em curso, quer fazendo parte de grupos rebeldes quer de forças governamentais.
Estas crianças participam em todos os aspectos que fazem parte das guerras contemporâneas.    
Muitas são sequestradas ou recrutadas à força, e geralmente intimadas a cumprir ordens sob ameaça de morte.
O Observatório dos Direitos Humanos (Human Rights Watch) tem denunciado vários países pela utilização de crianças-soldado: Angola, Birmânia, Burundi, Colômbia, República Democrática do Congo, Líbano, Libéria, Serra Leoa, Sri Lanka, Sudão, Uganda. A UNICEF tem realizado programas de desmobilização de crianças-soldado, em países como a Serra Leoa e o Afeganistão. A ideia é dar novas oportunidades a estas crianças, nomeadamente através da escolarização.

MORTALIDADE INFANTIL
Durante esse minuto que você leu este texto, 5 crianças morreram de fome no mundo, esse mesmo mundo que não se importa em pagar salários milionários a jogadores de futebol, e onde são gastos bilhões com a guerra...

CRIANÇAS FORA DA ESCOLA
  Algumas crianças não vão à escola. Outras começam a estudar, mas logo são tiradas da escola para trabalhar e ajudar em casa. No mundo todo, duas a cada dez crianças que deveriam estar nos primeiros anos de estudo estão fora da escola.

A SITUAÇÃO DA CRIANÇA NO BRASIL
Aqui no Brasil, 2,5 mil crianças morrem por falta de coleta e tratamento de esgoto.
            Quase 24 mil crianças e adolescentes estão em situação de rua no Brasil.
            O levantamento indica que 23.973 crianças e adolescentes estão em situação de rua.
            Dessas, 71,8% são do sexo masculino e 28,2% do sexo feminino. A maioria estudou até a 4ª série (39%).
De acordo com a pesquisa, 13,8% das crianças e dos adolescentes em situação de rua não se alimentam diariamente e 56,3% não estavam estudando na época do levantamento dos dados.
            Os principais motivos apontados por aqueles que deixaram de dormir na casa da família foi a violência, como: brigas verbais com pais, mães e irmãs/ãos (32,2%); violência doméstica (30,6%); e violência e abuso sexual (8,8%). (Portal da Criança e do Adolescente) .
Os estudantes de escolas públicas estão usando drogas cada vez mais precocemente. Crianças de 10 anos de idade começam a ter contato com as drogas - e o álcool, na maioria das vezes, é a porta de entrada para o vício.
A maioria dos usuários está na faixa de 10 a 12 anos, 12,7% dos estudantes já usaram algum tipo de droga na vida. Quase a metade dos alunos pesquisados (45,9%) cursa uma série que não é adequada à sua idade.
"Instrui a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.“ Proverbios 22:6

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

LIVRO ÁFRICA UM CONTINENTE QUE PRECISA DE JESUS

DEUS ESTÁ REALIZANDO MAIS UM PROJETO EM MEU MINISTÉRIO
UM LIVRO QUE IRÁ CONTRIBUIR PARA A OBRA MISSIONÁRIA EM ÁFRICA
SOU SUMARIAMENTE GRATO AOS AMIGOS QUE DEUS TEM ME DADO:
NO ESTADO DO CEARÁ: PASTOR JOÃO ALBERTO, SUA ESPOSA KLÉLIA.
NO RIO GRANDE DO NORTE: PASTOR MARTIN ALVES, PASTOR MIRANDA, PASTOR ELIEZER DE SOUZA, PASTOR ISAAC DIAS, PASTOR FLÁVIO, PASTOR LUFRAN. O ESPAÇO  É ESÍGUO DEMAIS PARA CITAR TODOS OS QUE DEUS ME DEU PARA ESSA BATALHA.

domingo, 15 de janeiro de 2012

MINHA GRATIDÃO
AO PASTOR RAIMUNDO JOÃO DE SANTANA

       "Tu, porém, vai até o fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias". Dn 12:13

          Sou ternamente grato ao meu Deus pela vida do Pastor Santana. Realmente a sua vida tem servido de exemplo para muitos, inclusive, para a minha vida.
          Tive grata satisafação de trabalhar sob a sua supervisão (Parnamirim, na época), era o início da minha chamada. Eu era bem jovem, mas, ele um homem de visão aguçada, viu em mim uma chamada inequívoca de Deus.
       Me apresentou ao presbitério, aprovou a minha consagração à ministro, mas, não parou por aí; quando Deus me chamou para as missões tranasculturais, no continente africano, ele com a sua paixão missionária, me motivou sobremaneira. Tive a honra de tê-lo na minha despedida no aeroporto, e ouví-lo dizer: "Eu vi Severino nascer, ví ele crescer e vou vê-lo voar". Suas sinceras palavras, meu pastor, foram fortalecedoras demais para a minha vida e da minha esposa.
      Quando precisei regressar do campo missionário,  ele outra vêz estava lá no aeroporto, para me recepcionar, agora, como pastor presidente da igreja no nosso estado. Como foi gratificante ouví-lo cantar: "Sois bem vindos! Sois bem vindos", campeões de Jeová"! Aquelas imagens ainda estão indeléveis em minha memória.
       Minha gratidão, meu pastor, por acreditar em minha chamada, e me confiar uma igreja, mais uma vêz.
       Vinte e dois anos se passaram, aprendi muito com o senhor.
Minha congratulações por sua vida, seus ensinos, seu ministério, seu companheirismo e por sua família.
       Deus continue cuidando da sua vida até o tempo que ele determinar.

MULHERES AFRICANAS EM DESTAQUE

Apesar da barbárie que sofrem as mulheres africanas, elas não desistem de lutar por aquilo que elas acreditam. E muitas delas tem se destacado no cenário politico mundial.
Em 110 anos de história o Prêmio Nobel da Paz, agraciou 12 mulheres de todo o mundo, destas 3 foram africanas.
A ecologista queniana Wangari Muta Maathai que faleceu de câncer no final de Setembro de 2011.
Wangari Muta Maathai

E as liberianas Ellen Johnson Sirleaf e Leymah Gbowee.
Ellen Johnson Sirleaf foi à primeira mulher africana a ser eleita, democraticamente, Presidente. Ela tomou posse em 16 de janeiro de 2006, convertendo-se na primeira mulher chefe de Estado tanto na Libéria como no continente africano.
Desde então ela muito tem contribuído para a paz na Libéria, para a promoção do desenvolvimento económico e social e para reforçar a posição das mulheres.
 Ellen Johnson Sirleaf

Por seu lado a ativista liberiana Leymah Gbowee uma das três laureadas, conseguiu mobilizar e organizar as mulheres de etnias e religiões diferentes, a fim de conseguir acabar com a guerra na Libéria e garantir a sua participação nas eleições. Ela liderou uma 'greve de sexo' na Libéria em 2002.
Essa iniciativa levou as liberianas de todas as confissões religiosas a negar sexo aos homens até que cessassem os combates, o que obrigou Charles Taylor, ex-chefe de guerra convertido em presidente, a associá-las às negociações de paz.
As mulheres se negaram a fazer sexo com os maridos até o fim dos combates.
Leymah Gbowee quando era pequena, ela era chamada de Red (vermelha), por sua pele clara, relatou a liberiana no livro autobiográfico "Mighty Be Our Powers: How Sisterhood, Prayer, and Sex Changed a Nation at War" ("Poderosos sejam nossos poderes: como a comunidade de mulheres, a oração e o sexo mudaram uma nação em guerra").

 Leymah Gbowee

Desde que se tornou conhecida no movimento pacifista, esta quarentona corpulenta, originária da etnia Kpellé, ganhou outro apelido no cenário internacional: "a guerreira da paz".
Contra os demônios da guerra, Leymah Roberta Gbowee chamou as mulheres a orar pela paz, sem distinção de religião e frequentemente vestidas de branco.
"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo a menos que as mulheres tenham as mesmas oportunidades do que os homens". Escreve o comité do prêmio Nobel em comunicado.
    A cerimónia de entrega do Nobel está marcada para 10 de Dezembro, em Oslo.